Quando a gente ama o que faz e quando a gente acredita no que faz.


Esta é a mais pura verdade sem frases de efeitos e sem enfeites! O cidadão quando está feliz e realizado ele aparece e cresce, mas quando somos afetados negativamente por razões de crises sazonais, nossa auto estima desaparece junto a ela todas as idéias boas.
QUANDO ANDAMOS DE CABEÇA PARA BAIXO É, PORQUE NADA ESTÁ BEM! Ou você não está produzindo, não está atingindo metas, ou está com problemas financeiros, de saúde, desentendendo-se com alguém que você aprecia, influenciado por fatores de intempéries provocadas pela fúria da natureza. E outra razões.


Vivemos em tempos de crise. Crise alta, crise baixa, alta temporada, baixa temporada, gripe, copa do mundo etc. Reverter essa situação nem sempre é tão fácil. Mas costumo dizer o seguinte: Por que não trabalhar exatamente o efeito da crise e seus problemas, buscando alternativas e soluções que venham agregar valores para estes momentos sazonais? Improviso? Sim, improvisar!Plano B,- Fazer da crise um grande aprendizado, buscando formas e soluções para sair do buraco e muitas vezes esta solução está mesmo diante de nosso nariz, por exemplo, cito aqui a comunidade de onde vivemos. Quem somos nós e o que mostramos? Como vivemos? Como o mundo nos olha? E que compreensão temos no contexto turístico sócio cultural, ambiental e econômico?
Vejo tanto por fazer, estudar alternativas juntamente com a comunidade, escutar seus anseios, proporcionar projetos de educação na comunidade local, cursos de qualificação, reciclagens e também profissionalizantes criando oportunidades para pessoas da mesma cidade. Vivemos em cidades turísticas, temos percentagem alta de visitantes. Não seria nossa obrigação conhecer os anseios de nossa comunidade. Deixo aqui uma dica bem simples! Familiarizando e ensinando como funciona o turismo e o que ele representa e de que forma agrega melhorias em nossa vida, escola, casa e comunidade. De que forma posso me qualificar e como posso inserir-me ao mercado de trabalho turístico de minha cidade?
Outro dia fiz uma reportagem com um pescador da praia onde eu moro, ele se chama João. Ele tem como profissão a pesca e trabalha como “olheiro” (observador).
Ele é quem avisa onde está passando a manta (os cardumes) de Tainhas que passam pelo nosso litoral nessa época de ano. (Maio, Junho, Julho) Nessa entrevista ele relatou que se sente triste e preocupado, porque em sua geração os filhos seguiam os passos dos pais, era outra época. Vejam bem! Não é essa a preocupação do João pescador nos dias atuais. É bem o contrário! Ele hoje quer os netos estudando e se atualizando para seguir o ritmo contemporâneo e o de vida moderna.

A manifestação de João é de indignação.Filhos e netos não encontram oportunidades e facilidades de inserção e qualificação no mercado turístico da localidade. Ele se refere como um todo, crianças e jovens que não tem acesso e oportunidade do conhecer e compreender seu próprio universo turístico. Em desabafo, João fala que tem seus filhos estudando e trabalhando fora do País. Seu Relato é de lamento! Eles não tiveram oportunidades aqui, não tiveram outra opção, então foram embora.. Em minha cidade temos bons profissionais e bons professores, bons cursos, mas não temos reconhecimento e valor. Porque não são oferecidos estes cursos a comunidade, ele pergunta?

Falamos aqui de cursos grátis para a comunidade, laboratórios de simulação, cursos que os profissionalize, capacitem e os preparem para o mercado específico voltados para o turismo. Estes cursos técnicos podem ser administrados em pousadas, hotéis, restaurantes, salas de eventos e até mesmo nos shoppings, nas escolas e associações.
          “Quando compreendemos nossa sociedade fica mais fácil trabalha-la, fica mais fácil ensina-la.”
Aproximar a iniciativa privada da pública, e vice versa, instituições que de certa forma estão engajados com o turismo, para que juntos trabalhemos em defesa da cidade e cidadania. A educação é um direito que temos todos nós.
O verdadeiro desenvolvimento sustentável começa em casa, na vida de cada um e em nossa comunidade. O que o turismo representa como um todo em nosso país, em nosso estado, em nossa cidade e em nossa comunidade?
Temos um grande desafio pela frente.Vamos sediar eventos de porte internacional, onde seremos vitrine aos olhos do mundo. Nossa gente, nossa hospitalidade é, a nossa identidade! Façamos por merecer.


Texto: Jornalista Mariza Ortiz Carvalho














 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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