Falar sobre San Carlos de Bariloche, de um destino, de um roteiro, de uma cultura. Experimente em qualquer época do ano!


Bariloche é assim, um lugar que lembra os Alpes europeus! Localizada aos pés da cordilheira dos Andes. Cercada de lagos, rios e um vasto bosque, Bariloche é uma cidade cálida, aconchegante e de extraordinária natureza.
Paisagem rural de San Carlos de Bariloche

Bariloche que chamada oficialmente de San Carlos de Bariloche é uma cidade da Argentina localizada na Província de Rio Negro, junto à Cordilheira dos Andes na fronteira com o Chile. Está rodeada por lagos como o (Nahuel Huapi, Gutiérrez, Mascardi) e montanhas, como o Cerro Tronador (3354 m de altitude, na fronteira com o Chile), o Cerro Catedral (movimentada estação de esqui) e o Cerro López. Conta hoje com 130 mil habitantes.

Sua origem


O nome Bariloche /Vuriloche, provém da língua mapuche que significa "povo de trás da montanha". Isto porque seus primitivos habitantes, os índios mapuches, eram originários do outro lado da Cordilheira dos Andes. A altitude menor dos Andes na região de Bariloche (em alguns casos, inferior aos 1000 m, cobertos de bosques) permitiu aos mapuches migrarem a séculos do sul do Chile para a região da Patagônia argentina.

Os mapuches são um povo indígena da região centro-sul do Chile e do sudoeste da Argentina. É conhecida também como araucana, denominação que caiu em desuso na contemporaneidade e que é desprezada por esta etnia e que, no entanto, predomina na historiografia por um longo período que abarca os primeiros contatos com os espanhóis até meados do século XIX.

Da colonização
A fundação da cidade deu-se em 1895, quando um imigrante alemão, Karl (Carlos) Wierderhold, criou ali um armazém. Em 1902, tornou-se a cidade de San Carlos de Bariloche. Sua arquitetura, principalmente na área central, lembra cidades alemãs e austríacas.


Da geografia
Bariloche está situada numa micro-zona climática e de vegetação de floresta temperada. Seu clima é temperado, influenciado pela proximidade dos Andes, e suas florestas se mantêm graças à abundância de água dos grandes lagos glaciais, como o Nahuel Huapi. No inverno (junho a agosto), as temperaturas caem abaixo de zero e a maior quantidade de neve nas montanhas mais altas dá início à temporada de esqui. Afastando-se poucos quilômetros para leste da cidade, porém, o clima se torna mais seco, surgindo à fria estepe da Patagônia, com sua vegetação de gramíneas cada vez mais esparsas, até que a paisagem se torna a de deserto.

Da economia
A principal atividade econômica de Bariloche é o turismo. Além das montanhas onde se podem praticar esqui e "snowboard" (Cerros Catedral e Tronador) destacam-se o Parque Nacional Nahuel Huapi, a travessia dos lagos andino até o Chile, a Isla Victoria (no lago Nahuel Huapi), a região de El Bolsón (ao sul da cidade), a Colonia Suiza (em meio a bosques, na qual se situa um museu que conta a imigração suíça para a região) e os percursos turísticos chamados Circuito Chico e Circuito Grande.Seus pontos de vistas panorâmicas  e dos bosques e montanhas ao redor da cidade é maravilhoso.
Seu comércio voltado para o turismo é principalmente de artigos de lã, couro e chocolates. Para os interessados em turismo de aventura, há opções de rafting, cavalgadas, parapente e ciclismo de montanha e muitas outras modalidades de esportes.
Em anos recentes, a aquacultura especialmente de Trutas e Salmões e a criação comercial de animais silvestres como javalis e cervos têm sido atividades importantes. A produção de vinhos finos iniciou-se há cerca de 4 anos.
Dos transportes
A cidade tem um aeroporto que está equipado para receber jatos, e opera vôos domésticos e internacionais para países vizinhos. Por rodovia, fica a 1638 km ao sul da capital argentina, Buenos Aires. Liga-se ao Chile por rodovia (cerca de 130 km até a fronteira, e mais 115 km até a cidade chilena de Osorno), havendo a opção, para turistas, de travessia em percursos alternados entre barcos e ônibus, num passeio conhecido como Cruce de Lagos.

Bariloche é o lugar ideal para os amantes do esqui, da aventura, da pesca, da natureza e do sossego. No verão, o sol nasce às 7h da manhã e se põe às 21h, com temperatura de 31 graus celsius durante o dia. Porém, no inverno, a temperatura atinge até 19 graus celsius abaixo de zero. De outubro a novembro, a cidade está florida, pois é a época das tulipas.


São Carlos de Bariloche, um pedaço da Suiça perdido na Argentina, é considerada a capital dos lagos do sul.
A cidade conserva um ar de vila alpina, com suas construções de pedra e madeira e jardins bem cuidados.

Qual a melhor época para visitar Bariloche? Todos os dias do ano! Ao entardecer ou ao amanhecer... De noite ou de dia... Com chuva ou com sol... No inverno ou no verão... Na primavera ou no outono... Bariloche sempre será encantadora e imperdível.

Dos passeios
Imperdível os passeios como o circuito Chico, andar de barco, conhecer a ilha vitória, andar de catamaran, Subir ao Cerro Catedral, Fazer trilhas com guias, conhecer a confeitaria do Cerro Otto, ir até a colônia Suíça, entrar em  bosques, conhecer outros lagos e conhecer o Hotel Llau Llau- Em lugares desconhecidos optar sempre pela companhia de um guia de turismo.

Parque Nacional Nahuel Huapi, primeiro parque nacional da Argentina, A Praça Central, nessa praça existe um relógio que ao dar as doze badaladas mostra quatro imagens de personagens representativos da história local: um índio, um missioneiro, um conquistador e um lavrador.

Fábrica de cerâmica, no Centro Cívico, Museu da Patagônia, no Centro Cívico, Colônia Suíça, no Parque Municipal Llao Llao, Cerro Catedral que está a 19 quilômetros do centro de Bariloche e o Cerro Campanário.

Dica de compras
No centro de Bariloche você encontra todo o comercio na principal Calle Mitre, onde desde lãs, chocolates, gastronomia, chocolates, aluguel de roupas especiais para andar na neve, e também agencias de turismo, que te oferecem passeios alternativos, farmácias e supermercados.

Comer e conhecer os produtos defumados, geléias, cosméticos feitos de rosa mosqueta e alfazemas, cerâmica, pulôveres feitos à mão, vinhos, doces e chocolates, bonecas vestidas com trajes típicos, botas rancheiras, coletes e sacos para dormir de camping, relógios, artigos de artesanato local, no Paseo de los Artesanatos e perfumes.

Dicas do que comer
Bariloche tem em sua gastronomia, variedade para todos os gostos! Então minha sugestão é que conheçam sua comida típica. Por exemplo, o Curanto! 

Conhecer e participar de um Curanto Araucano:




Tem nos ingredientes carne, peixe, verduras e legumes. É preparado de forma muito peculiar e especial. Cava-se um buraco na terra, joga-se lenha sob ele, e logo atiçam fogo. Depois jogam pedras que cozinham até chegar à temperatura desejada. Após este processo, tapam o buraco com folhas de Nalca, uma folhagem típica do lugar! Logo após depositam a comida crua e em seu último processo jogam novamente as folhas para cobrir a comida, uma vez bem coberto jogam terra.
É incrível como tudo fica bem assado e sem nenhum resquício de terra. Saboroso e muito atrativo o ritual do Curanto.


Fondue de queijo, também é sugestivo e perfeito com o lugar!

Foto do Centro Cívico













Foto do Cerro Otto














Foto do Hotel Llau Llau
























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