Em ano de crise, Foz do Iguaçu leva otimismo ao Salão Paranaense de Turismo

A Gestão Integrada do Turismo de Foz do Iguaçu inaugurou no 22º Salão Paranaense de Turismo, em Curitiba, seu novo estande de 54 m², desenvolvido pela Itaipu Binacional. O estande, que chama a atenção pelo nome “Foz do Iguaçu” grafado em letras garrafais, passará a ser utilizado em todas as feiras do setor. O espaço conta com um painel de Led P4 (medindo 4 por 2 metros) e tem como uma das atrações um vídeo de altíssima resolução (4K) sobre as Cataratas do Iguaçu, desenvolvido em parceria com a Samsung para os expositores de TV da marca no mundo todo.

Promovido e organizado pela Associação Brasileira das Agências de Viagens do Paraná (Abav-PR), o Salão reúne profissionais de turismo do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de países como Paraguai, Uruguai e Argentina. A feira de negócios, com cerca de 80 expositores, como operadoras de turismo, hotelaria, destinos, atrativos e companhias aéreas, deve receber cerca de 5 mil visitantes até este sábado (12), para conhecer novidades do setor, promover negócios e consolidar parcerias.

A participação de Foz do Iguaçu é considerada “fundamental” pelo presidente da Abav-PR, Roberto Bacovis, pois, segundo ele, realizar a edição do Salão Paranaense este ano foi “desafiador”. “O turismo no Paraná começa por Foz”, disse, lembrando que a cidade é também exemplo para o Brasil pela Gestão Integrada do Turismo, liderada por Itaipu Binacional, Fundo Iguaçu, Iguassu Convention & Visitors Bureau (ICVB) e Secretaria Municipal de Turismo.

Novo estande de 54 m² destaca a marca da cidade
Desafios e oportunidades

O superintendente de Comunicação Social de Itaipu, Gilmar Piolla, disse que 2016 “tem tudo para ser um ano excepcional para o turismo”. Além de ser o ano das Olimpíadas no Rio de Janeiro, o dólar valorizado torna o País mais acessível para os turistas estrangeiros e, ao encarecer a viagem de brasileiros ao exterior, amplia as oportunidades para o turismo interno.

Para Piolla, “o turismo é o único setor (da economia) que pode dar respostas rápidas para o Brasil sair da crise”. Mas é preciso agir e “não deixar o pessimismo tomar conta”, alertou.

Foz do Iguaçu está fazendo a sua parte, assegurou. Logo depois da Páscoa, por exemplo, o Destino Iguaçu vai lançar em todo o Brasil uma campanha promocional para estimular o turismo nos meses de baixa temporada, que será denominada “Faça uma maravilha de viagem – Foz do Iguaçu espera por você!”.

Piolla informou também que, durante o Festival Internacional de Turismo das Cataratas (dias 15, 16 e 17 de junho), serão anunciadas novidades para atrair visitantes com diferentes motivações: o Salão Brasileiro de Turismo Termal e Spa, para atender ao público que busca locais onde possa desfrutar de benefícios à saúde (a região de Foz do Iguaçu tem águas termais do Aquífero Guarani), e o Salão de Turismo de Compras na Fronteira, que será promovido em parceria com as cidades vizinhas Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazú, na Argentina.
Marco das Américas: exemplo da ampliação dos atrativos - foto Marcos Labana

Crise aérea

Durante seu discurso, Piolla aproveitou para pedir apoio das lideranças e entidades do turismo para que se unam na tentativa de tentar reverter a decisão do governo do Estado que, em meados do ano passado, aumentou o ICMS do querosene da aviação no Paraná, de 7% para 18%. “Esta medida é um contrassenso”, criticou, porque está provocando a redução de voos entre Foz do Iguaçu e Curitiba e o cancelamento de outras ligações aéreas com a capital, prejudicando Londrina, Maringá e Cascavel.

"Corremos o risco de perder 300 mil assentos por ano em Foz do Iguaçu, com o cancelamento de cinco voos que passam por Curitiba", alertou.

Roberto Bacovis, por sua vez, fez um apelo às companhias Tam, Gol e Azul para que revejam sua decisão de reduzir a malha para destinos paranaenses. Já o secretário estadual de Esporte e Turismo, Douglas Fabrício, também em discurso, afirmou que o setor turístico paranaense deve fazer “uma articulação política e de lideranças” e levar ao governador Beto Richa “argumentos convincentes sobre a necessidade de rever o aumento”.

Fonte (Itaipu Binacional)



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